Ter um bichinho de estimação é uma delícia, mas também exige muitos cuidados. Além de dar amor, carinho, comida e banho, você precisa garantir que o seu pet esteja sempre saudável e feliz. Por isso, muita gente opta por contratar um plano de saúde pet, que dá acesso a serviços veterinários como consultas, exames, cirurgias, internações e muito mais.
Mas será que o plano de saúde pet cobre tudo o que o seu amiguinho precisa? A resposta é não.
Existem algumas situações e procedimentos que o plano de saúde pet não cobre, e que você deve conhecer antes de fechar o contrato. Veja neste artigo o que um plano de saúde pet não cobre e quais são os motivos dessas exclusões.
Períodos de carência e valores de franquia
Uma das primeiras coisas que você deve saber sobre um plano de saúde pet é que ele tem períodos de carência e valores de coparticipação. O período de carência é o tempo que você precisa esperar para usar o plano depois de contratá-lo. Esse tempo varia de acordo com o tipo de serviço e o plano escolhido, mas geralmente é de 30 dias para consultas e exames simples, 90 dias para cirurgias e 180 dias para doenças pré-existentes.
O valor da coparticipação é o quanto você precisa pagar por cada serviço que usar pelo plano. Esse valor também depende do plano contratado e do tipo de serviço, mas pode ser fixo ou variável. Por exemplo, se o plano tem uma franquia fixa de R$ 25,00 por consulta, você precisa pagar esse valor toda vez que levar o seu pet ao veterinário pelo plano. Se o plano tem uma franquia variável de 20% do valor do serviço, você precisa pagar 20% do custo da consulta, do exame, da cirurgia ou da internação.
Os períodos de carência e os valores de franquia são formas de controlar os gastos dos planos de saúde pet e evitar o uso indevido ou desnecessário dos serviços. No entanto, eles também podem dificultar o acesso do pet aos cuidados que ele precisa, principalmente em casos de urgência ou emergência.
Doenças pré-existentes e congênitas
Outra coisa que você deve saber sobre um plano de saúde pet é que ele não sempre cobre doenças pré-existentes e congênitas. As doenças pré-existentes são aquelas que o pet já tinha antes de contratar o plano, mesmo que não tenham sido diagnosticadas. As doenças congênitas são aquelas que o pet nasceu com elas, por causa de uma alteração genética ou de um defeito no desenvolvimento.
Os planos de saúde pet geralmente não cobrem as doenças pré-existentes e congênitas, pois elas representam um risco maior de complicações e custos para o plano. Alguns planos podem oferecer cobertura parcial ou condicionada para essas doenças, mas com um período de carência maior ou com uma franquia maior.
As doenças pré-existentes e congênitas podem ser difíceis de identificar, pois nem sempre apresentam sintomas claros ou imediatos. Por isso, é importante que você faça um check-up completo do seu pet antes de contratar um plano de saúde pet, para saber se ele tem alguma condição que possa afetar a sua cobertura.
Procedimentos eletivos e estéticos
Outra coisa que você deve saber sobre um plano de saúde pet é que ele não sempre cobre procedimentos eletivos e/ ou estéticos. Os procedimentos eletivos são aqueles que não são essenciais para a saúde do pet, mas que podem melhorar a sua qualidade de vida ou prevenir problemas futuros. Alguns exemplos são a castração, a limpeza de tártaro, a colocação de microchip e a vacinação.
Os procedimentos estéticos são aqueles que visam apenas modificar a aparência do pet, sem nenhum benefício para a sua saúde. Alguns exemplos são o corte de orelha, o corte de cauda, a pintura de pelo e a colocação de piercings.
Os planos de saúde pet não cobrem os procedimentos eletivos e estéticos, pois eles são considerados opcionais e de responsabilidade do dono do pet. Alguns planos podem oferecer descontos ou parcerias com clínicas e pet shops que realizam esses procedimentos, mas o dono do pet deve pagar por eles à parte.
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Exames e tratamentos de alto custo
Por fim, outra coisa que você deve saber sobre um plano de saúde pet é que ele não cobre exames e tratamentos de alto custo. Esses são procedimentos que envolvem tecnologia avançada, materiais especiais ou profissionais qualificados, e que têm um valor elevado no mercado. Alguns exemplos são o exame PET-Scan, a quimioterapia, a radioterapia, a hemodiálise, o transplante de órgãos e a fisioterapia.
Os planos de saúde pet geralmente não cobrem os exames e tratamentos de alto custo, pois eles representam um impacto financeiro significativo para o plano. Alguns planos podem oferecer cobertura limitada ou parcial para esses procedimentos, mas com uma carência maior, uma franquia maior ou uma coparticipação do dono do pet. Quer falar sobre isso com um especialista? Preencha o formulario.
Os exames e tratamentos de alto custo podem ser necessários para o diagnóstico ou o tratamento de doenças graves ou crônicas que afetam o pet. Por isso, é importante que você consulte o seu veterinário de confiança e saiba quais são as opções disponíveis para o seu pet, além de verificar se o seu plano de saúde pet oferece alguma cobertura ou benefício para esses casos.
Conclusão
Ter um plano de saúde pet pode ser uma forma de garantir a saúde e o bem-estar do seu bichinho de estimação, mas é preciso estar atento às situações e procedimentos que ele não cobre. Antes de contratar um plano de saúde pet, é importante que você compare as opções disponíveis no mercado, leia atentamente o contrato, verifique a reputação da operadora e esclareça todas as suas dúvidas.
Lembre-se de que o plano de saúde pet não substitui a responsabilidade do dono do pet de cuidar do seu bichinho, de levá-lo regularmente ao veterinário e de oferecer a ele uma alimentação adequada, um ambiente seguro e muito amor. Afinal, o seu pet é mais do que um cliente, ele é um membro da sua família.